Hope Solo? Goleira Kaihori garante Copa do Mundo para o Japão
Baixinha brilha nos pênaltis e japonesas derrotam os Estados Unidos na final do Mundial feminino na Alemanha
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A americana Hope Solo pode ser considerada a mais bonita, mas foi Kaihori, a pequenina goleira japonesa quem definiu o título mundial. Em um jogo emocionante em Frankfurt, o Japão arrancou um 2 a 2 épico diante dos Estados Unidos na prorrogação e levou a melhor nos pênaltis: 3 a 1.
Kaihori fez belas defesas durante o jogo - em que os Estados Unidos pressionaram na maior parte do tempo - e pegou duas três cobranças que as americanas desperdiçaram na disputa final.
Este foi o primeiro título mundial das japonesas. A melhor campanha até então havia sido em 1995, quando caíram para as próprias americanas nas quartas por 4 a 0.
Americanas dominam, mas perdem muitos gols
O time comandado por Pia Sundhage comandou o jogo desde o primeiro minuto. Rapinoe, que já havia sido fundamental contra o Brasil, liderava a criação americana. Aos sete minutos, ela cruzou e Cheney se antecipou, quase abrindo o placar.
A pressão dos Estados Unidos era incessante. Mais dois minutos e Lloyd acertou uma pancada na veio, raspando o travessão. Rapinoe voltou a aparecer acertando a trave direita, Wambach fez o mesmo pouco depois.
O Japão tentava responder com os bons passes de Ohno, mas era pouco perto do volume de jogo das adversárias. Quando o apito para o intervalo soou, os torcedores asiáticos respiram aliviados.
Musa entra e marca, mas zaga entrega o ouro
O panorama era o mesmo na volta dos vestiários. Sundhage lançou a bela Morgan na vaga de Cheney e, em sua primeira tentativa, a americana sacudiu a trave japonesa mais uma vez.
No entanto, quem poderia ter a principal chance da vitória seria o Japão. Não fosse o impedimento muito mal marcado quando Ohno recebeu lindo lançamento de Sawa e saiu livre para encarar Hope Solo.
As japonesas ainda lamentavam quando Wamcbach tentou de cabeça e a baixinha Kaihori fez grande defesa para evitar o primeiro gol dos Estados Unidos.
Não daria para Kaihori no minuto 23. A sempre eficiente Rapinoe descolou lançamento primoroso para Morgan, que ganhou na velocidade, invadiu a área e bateu cruzado. Um chute inapelável da nova musa nº1 no coração dos americanos.
A vantagem no placar e a superioridade em campo levava a crer que o gol de Morgan garantiria o título. As americanas passaram a tocar a bola, enquanto o Japão já parecia derrotada.
No entanto, aos 35 da segunda etapa, um lance fortuito mudou tudo. Bola alçada na área americana, Buehler e Morgan se atrapalharam e a bola sobrou limpa para Myiama fazer o gol do improvável empate japonês.
Assustada, a seleção americana ainda ensaiou uma pressão nos minutos finais, mas não teve jeito: a final da Copa do Mundo seria decidida na prorrogação.
Wambach faz o gol que seria do tri, mas Sawa salva o Japão
Como de costume, os Estados Unidos tiveram domínio e Morgan voltou a desfilar um futebol bonito. Ela quase marcou aos quatro minutos, mas seu chute saiu à direita.
Aos 13 minutos do primeiro tempo da prorrogação, a bola procurou os pés da musa Morgan na ponta esquerda. Ela levou à linha de fundo e cruzou com açúcar, na cabeça de Wambach, que marcou o gol que seria o do tricampeonato americano.
Seria. Desesperado, o Japão partiu com tudo para os últimos quinze minutos. Kinga quase marcou driblando Hope Solo aos 9 minutos. De tanto martelar, o gol heroico acabou saindo. E um golaço. Aos 11, Sawa apareceu no primeiro pau em cobrança de escanteio e desviou de calcanhar, deixando tudo igual.
As emoções ainda não haviam acabado. Morgan recebeu livre aos 14 e partia para o gol certo quando foi derrubada por Iwashimizu. Cartão vermelho para a japonesa. As americanas não aproveitaram a cobrança de falta na meia-lua e o jogo foi para os pênaltis.
O momento da musa? Que nada, deu Kaihori!
Na disputa por pênaltis, os Estados Unidos ficaram atrás desde o começo. Miyama marcou para o Japão e Lloyd chutou para fora. Hope Solo ainda pegou a cobrança de Nagasato, mas a baixinha Kahori pegou as de Heath e Boxx. No fim, Kumagai converteu a última bola e o Japão pôde comemorar seu primeiro título mundial.
FICHA TÉCNICA
ESTADOS UNIDOS 2 X 2 JAPÃO
Estádio: Commerzbank Arena, em Frankfurt (Alemanha)
Data/hora: 17/7/2011, às 15h45
Árbitro: Bibiana Steinhaus (ALE)
Auxiliares: Maria Wozniak (ALE) e Katrin Rafalski (ALE)
Cartão Amarelo: Miyama (JAP)
Cartão Vermelho: Iwashimizu (JAP)
Gols: Morgan, aos 23'2ºT (1-0); Miyama, aos 35'2ºT (1-1); Wambach, aos 13'1ºP (2-1); Sawa, aos 11'2ºP (2-2).
ESTADOS UNIDOS: Solo, Rampone, Le Peilbet, Boxx, O'ReillY, LloyD, Krieger, Cheney (Morgan, no intervalo), Rapinoe (Heath, aos 9'2ºP); Buehler e Wambach. T: Pia Sundhage
JAPÃO: Kaihori, Kinga, Iwashimizu, Kumagai, Sakaguchi; Miyama, Ando (Nagasato, aos 21'2ºT), Kawasumi, Sawa; Ohno (Maruyama, aos 21'2ºT) (Iwabuishi, aos 13'2ºP) e Sameshima. T: Norio Sasaki
Kaihori fez belas defesas durante o jogo - em que os Estados Unidos pressionaram na maior parte do tempo - e pegou duas três cobranças que as americanas desperdiçaram na disputa final.
Este foi o primeiro título mundial das japonesas. A melhor campanha até então havia sido em 1995, quando caíram para as próprias americanas nas quartas por 4 a 0.
Americanas dominam, mas perdem muitos gols
O time comandado por Pia Sundhage comandou o jogo desde o primeiro minuto. Rapinoe, que já havia sido fundamental contra o Brasil, liderava a criação americana. Aos sete minutos, ela cruzou e Cheney se antecipou, quase abrindo o placar.
A pressão dos Estados Unidos era incessante. Mais dois minutos e Lloyd acertou uma pancada na veio, raspando o travessão. Rapinoe voltou a aparecer acertando a trave direita, Wambach fez o mesmo pouco depois.
O Japão tentava responder com os bons passes de Ohno, mas era pouco perto do volume de jogo das adversárias. Quando o apito para o intervalo soou, os torcedores asiáticos respiram aliviados.
Musa entra e marca, mas zaga entrega o ouro
O panorama era o mesmo na volta dos vestiários. Sundhage lançou a bela Morgan na vaga de Cheney e, em sua primeira tentativa, a americana sacudiu a trave japonesa mais uma vez.
No entanto, quem poderia ter a principal chance da vitória seria o Japão. Não fosse o impedimento muito mal marcado quando Ohno recebeu lindo lançamento de Sawa e saiu livre para encarar Hope Solo.
As japonesas ainda lamentavam quando Wamcbach tentou de cabeça e a baixinha Kaihori fez grande defesa para evitar o primeiro gol dos Estados Unidos.
Não daria para Kaihori no minuto 23. A sempre eficiente Rapinoe descolou lançamento primoroso para Morgan, que ganhou na velocidade, invadiu a área e bateu cruzado. Um chute inapelável da nova musa nº1 no coração dos americanos.
A vantagem no placar e a superioridade em campo levava a crer que o gol de Morgan garantiria o título. As americanas passaram a tocar a bola, enquanto o Japão já parecia derrotada.
No entanto, aos 35 da segunda etapa, um lance fortuito mudou tudo. Bola alçada na área americana, Buehler e Morgan se atrapalharam e a bola sobrou limpa para Myiama fazer o gol do improvável empate japonês.
Assustada, a seleção americana ainda ensaiou uma pressão nos minutos finais, mas não teve jeito: a final da Copa do Mundo seria decidida na prorrogação.
Wambach faz o gol que seria do tri, mas Sawa salva o Japão
Como de costume, os Estados Unidos tiveram domínio e Morgan voltou a desfilar um futebol bonito. Ela quase marcou aos quatro minutos, mas seu chute saiu à direita.
Aos 13 minutos do primeiro tempo da prorrogação, a bola procurou os pés da musa Morgan na ponta esquerda. Ela levou à linha de fundo e cruzou com açúcar, na cabeça de Wambach, que marcou o gol que seria o do tricampeonato americano.
Seria. Desesperado, o Japão partiu com tudo para os últimos quinze minutos. Kinga quase marcou driblando Hope Solo aos 9 minutos. De tanto martelar, o gol heroico acabou saindo. E um golaço. Aos 11, Sawa apareceu no primeiro pau em cobrança de escanteio e desviou de calcanhar, deixando tudo igual.
As emoções ainda não haviam acabado. Morgan recebeu livre aos 14 e partia para o gol certo quando foi derrubada por Iwashimizu. Cartão vermelho para a japonesa. As americanas não aproveitaram a cobrança de falta na meia-lua e o jogo foi para os pênaltis.
O momento da musa? Que nada, deu Kaihori!
Na disputa por pênaltis, os Estados Unidos ficaram atrás desde o começo. Miyama marcou para o Japão e Lloyd chutou para fora. Hope Solo ainda pegou a cobrança de Nagasato, mas a baixinha Kahori pegou as de Heath e Boxx. No fim, Kumagai converteu a última bola e o Japão pôde comemorar seu primeiro título mundial.
FICHA TÉCNICA
ESTADOS UNIDOS 2 X 2 JAPÃO
Estádio: Commerzbank Arena, em Frankfurt (Alemanha)
Data/hora: 17/7/2011, às 15h45
Árbitro: Bibiana Steinhaus (ALE)
Auxiliares: Maria Wozniak (ALE) e Katrin Rafalski (ALE)
Cartão Amarelo: Miyama (JAP)
Cartão Vermelho: Iwashimizu (JAP)
Gols: Morgan, aos 23'2ºT (1-0); Miyama, aos 35'2ºT (1-1); Wambach, aos 13'1ºP (2-1); Sawa, aos 11'2ºP (2-2).
ESTADOS UNIDOS: Solo, Rampone, Le Peilbet, Boxx, O'ReillY, LloyD, Krieger, Cheney (Morgan, no intervalo), Rapinoe (Heath, aos 9'2ºP); Buehler e Wambach. T: Pia Sundhage
JAPÃO: Kaihori, Kinga, Iwashimizu, Kumagai, Sakaguchi; Miyama, Ando (Nagasato, aos 21'2ºT), Kawasumi, Sawa; Ohno (Maruyama, aos 21'2ºT) (Iwabuishi, aos 13'2ºP) e Sameshima. T: Norio Sasaki
FONTE LANCENET
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