Com a vitória, o Inter sobe para 57 pontos, chegando à quinta posição, fechando o grupo que hoje estaria classificado à Taça Libertadores a duas rodadas do fim da competição. Já o Botafogo, que perdeu a quarta partida consecutiva (já são cinco derrotas em seis jogos) segue estacionado nos 55, agora em oitavo lugar.
Na penúltima rodada, Botafogo e Inter têm compromissos marcados para as 17h (de Brasília) do próximo domingo. Os gaúchos voltam ao Rio de Janeiro, desta vez para enfrentar o Flamengo, e em Minas Gerais o Botafogo visita o Atlético-MG.
Com sistemas táticos espelhados - ambos utilizando-se do 4-2-3-1 - Botafogo e Inter poucas vezes conseguiram concluir a gol. O jogo, entretanto, não se fez monótono. Pelo contrário. Cada lance foi disputado com intensa dedicação, de área a área. Ataques se alternando e velocidade.
Aos 33 minutos, confusão. Nei reclamou uma lesão, e o goleiro Muriel cedeu lateral para abreviar a entrada dos médicos. Na reposição, a surpresa: em vez de devolver a posse ao Inter, como rege a implícita regra do fair play, o lateral Alessandro deu sequência a uma jogada de ataque para o Botafogo.
A atitude de Alessandro enraiveceu os colorados. D'Alessandro partiu para cima. Ambos discutiram. Formou-se uma grande confusão. O lateral botafoguense e o meia colorado levaram cartão amarelo, punição semelhante à recebida por Kleber que, na sequência, devolveu o "fair play" de Alessandro com uma falta dura sobre o adversário - joelhada nas costas.
Em campo, parecia que faltava esta raiva ao Inter para sobrepujar o dono da casa. Porque, a partir do incidente, o Colorado controlou o jogo com agressividade ofensiva. Rangendo dentes, D'Alessandro aplicou o famoso drible "La Boba" e acertou o travessão. E nos acréscimos, curiosamente no setor defendido por Alessandro, Kleber e Oscar fizeram a jogada que resultou no gol de Leandro Damião - o primeiro após a lesão muscular que o tirou do Brasileirão e da Seleção por quase dois meses.
Alta pressão
Dos vestiários as duas equipes retornaram com mudanças. A do Botafogo foi na escalação: saiu Cortês, entrou Everton. E a do Inter foi tática. Gilberto adiantou-se, e o sistema passou do 4-2-3-1 para o 4-4-2.
Precisando ao menos empatar, o Botafogo recorreu a sucessivos cruzamentos, buscando as conclusões de cabeça com Loco Abreu e Herrera. Mas o argentino deu lugar a Caio, propondo mais velocidade.
Na sequência, o interino Flávio Tenius esgotou as alternativas trocando Thiago Galhardo, surpresa da escalação inicial, por Felipe Menezes. Dorival Júnior respondeu com o meia Andrezinho em lugar do atacante Gilberto, reconstituindo o 4-2-3-1 inicial. A esta altura, o Botafogo já se distribuía no 4-4-2 com um losango central.
E a troca do Inter deu mais resultado que as três do Botafogo. Em seu primeiro lance, aos 28, Andrezinho encontrou Oscar livre na área. E o melhor jogador em campo, de intensa participação defensiva e qualidade com a bola, fez o 2 a 0.
Felipe Menezes, egresso do banco assim como o autor da assistência colorada, respondeu marcando para o Botafogo, em chute de fora da área apenas três minutos depois. A pressão foi incrível. Muitos cruzamentos, chutes, dribles... Mas o Inter conseguiu resistir, assegurando a vitória fora de casa por 2 a 1.
FONTE GLOBO ESPORTE
Na penúltima rodada, Botafogo e Inter têm compromissos marcados para as 17h (de Brasília) do próximo domingo. Os gaúchos voltam ao Rio de Janeiro, desta vez para enfrentar o Flamengo, e em Minas Gerais o Botafogo visita o Atlético-MG.
Leandro Damião comemora o primeiro gol da vitória colorada no Engenhão (Foto: Futura Press)
Tensão e raivaCom sistemas táticos espelhados - ambos utilizando-se do 4-2-3-1 - Botafogo e Inter poucas vezes conseguiram concluir a gol. O jogo, entretanto, não se fez monótono. Pelo contrário. Cada lance foi disputado com intensa dedicação, de área a área. Ataques se alternando e velocidade.
Aos 33 minutos, confusão. Nei reclamou uma lesão, e o goleiro Muriel cedeu lateral para abreviar a entrada dos médicos. Na reposição, a surpresa: em vez de devolver a posse ao Inter, como rege a implícita regra do fair play, o lateral Alessandro deu sequência a uma jogada de ataque para o Botafogo.
A atitude de Alessandro enraiveceu os colorados. D'Alessandro partiu para cima. Ambos discutiram. Formou-se uma grande confusão. O lateral botafoguense e o meia colorado levaram cartão amarelo, punição semelhante à recebida por Kleber que, na sequência, devolveu o "fair play" de Alessandro com uma falta dura sobre o adversário - joelhada nas costas.
Em campo, parecia que faltava esta raiva ao Inter para sobrepujar o dono da casa. Porque, a partir do incidente, o Colorado controlou o jogo com agressividade ofensiva. Rangendo dentes, D'Alessandro aplicou o famoso drible "La Boba" e acertou o travessão. E nos acréscimos, curiosamente no setor defendido por Alessandro, Kleber e Oscar fizeram a jogada que resultou no gol de Leandro Damião - o primeiro após a lesão muscular que o tirou do Brasileirão e da Seleção por quase dois meses.
Alta pressão
Dos vestiários as duas equipes retornaram com mudanças. A do Botafogo foi na escalação: saiu Cortês, entrou Everton. E a do Inter foi tática. Gilberto adiantou-se, e o sistema passou do 4-2-3-1 para o 4-4-2.
Precisando ao menos empatar, o Botafogo recorreu a sucessivos cruzamentos, buscando as conclusões de cabeça com Loco Abreu e Herrera. Mas o argentino deu lugar a Caio, propondo mais velocidade.
Na sequência, o interino Flávio Tenius esgotou as alternativas trocando Thiago Galhardo, surpresa da escalação inicial, por Felipe Menezes. Dorival Júnior respondeu com o meia Andrezinho em lugar do atacante Gilberto, reconstituindo o 4-2-3-1 inicial. A esta altura, o Botafogo já se distribuía no 4-4-2 com um losango central.
E a troca do Inter deu mais resultado que as três do Botafogo. Em seu primeiro lance, aos 28, Andrezinho encontrou Oscar livre na área. E o melhor jogador em campo, de intensa participação defensiva e qualidade com a bola, fez o 2 a 0.
Felipe Menezes, egresso do banco assim como o autor da assistência colorada, respondeu marcando para o Botafogo, em chute de fora da área apenas três minutos depois. A pressão foi incrível. Muitos cruzamentos, chutes, dribles... Mas o Inter conseguiu resistir, assegurando a vitória fora de casa por 2 a 1.
FONTE GLOBO ESPORTE
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