domingo, 4 de dezembro de 2011

Quenianos viram pedra no tênis de brasileiro na Volta da Pampulha

Quenianos viram pedra no tênis de brasileiro na Volta da Pampulha

Terceiro em 2010 e segundo neste domingo, Damião de Souza viu a vitória escapar nos metros finais outra vez. Mas ele mantém a confiança para 2012

Os quenianos teimam em atravessar o caminho do brasileiro Damião Ancelmo de Souza na Volta Internacional da Pampulha. Pelo segundo ano seguido, a vitória escapou dele nos últimos metros. Em 2010, Damião vinha em primeiro a 800 metros do fim, mas foi ultrapassado por Barnabas Kiplagat Kosgei e Mark Korir. Neste domingo, ele foi novamente surpreendido pelo sprint final de Kosgei e terminou em segundo.
corrida Pampulha Campeão e Damião chegada (Foto: Sérgio Shibuya / ZDL)Kosgei (E) cruza em primeiro com Damião (D) logo atrás (Foto: Sérgio Shibuya / ZDL)
A tática do queniano de se poupar durante toda a prova para ‘ligar o turbo’ nos metros finais se mostrou novamente acertada.
- Quando vi que os brasileiros estavam puxando o ritmo, eu dei uma segurada e esperei os 500 metros finais, porque sei que sou muito veloz - afirmou o bicampeão Kosgei.
O técnico Henrique Viana lamentou o segundinho de desatenção do brasileiro. Para Viana, Damião chegou bem e poderia ter vencido.
- O Damião demorou um pouco para reagir quando o queniano acelerou. Ele chegou muito mais inteiro que o próprio queniano - analisou.
Otimista, Damião mantém viva a esperança de finalmente vencer a tradicional prova mineira em 2012 e explicou a estratégia adotada neste domingo.
- Desde o início, queria um ritmo confortável para mim e desconfortável para os meus inimigos. Não deu esse ano, mas ano que vem vai dar tudo certo – afirmou.
corrida  Pampulha campeã (Foto: Sérgio Shibuya / ZDL)Nancy Kipron cruza a linha de chegada para
sagrar-se tricampeã (Foto: Sérgio Shibuya / ZDL)
Se a disputa foi intensa entre os homens, não se pode dizer o mesmo da prova feminina. A queniana Nancy Kipron correu praticamente sozinha para conquistar o tricampeonato da Volta da Pampulha. Sem adversárias, a motivação dela foi buscar o recorde da prova, mas não conseguiu.
- A prova foi fácil e o objetivo passou a ser a quebra do recorde, mas percebi que não seria possível no 11º quilômetro – disse Kipron, que cravou 1h02m41s, ficando 2m02s acima da melhor marca de 1h00m39s


FONTE LANCENET!

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